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Esquerda institucionalizada brasileira está desconectada das bases populares, diz leitor – 06/05/2024 – Painel do Leitor

Ideologia

“PT virou unidade de política pacificadora, diz Pedro Arantes” (Ilustríssima, 4/5). A esquerda institucionalizada brasileira está desconectada das bases populares e não envolvida na construção de lutas sociais nos espaços em que o povo está. É uma esquerda que está mais focada nos corredores do poder e distanciada das demandas populares.

Alexandre Marcos Pereira (Ribeirão Preto, SP)

De direita ou esquerda, nosso sistema político está falido, sem falar pelo resto do mundo. Se não houver uma mudança radical na distribuição do trabalho, do respeito a natureza e das oportunidades vamos todos acabar ilhados e ou tostados nesse planeta.

Silvana Lima (São Paulo, SP)

Charge

Não é possível que se veja humor ou graça no que está acontecendo no RS (“Charge de Jean Galvão”, 5/5). Material infeliz. Desconectado da realidade. Zero empatia. Cem por cento a favor da liberdade de expressão, mas fazer arte com essa tragédia climática é inconcebível.

Ricardo de Biasi Amaral (Rio Grande, RS)

Entendi como indigesta e inapropriada a charge do Jean Galvão neste domingo. Uma autêntica falta de empatia e solidariedade humana com a tragédia das enchentes que ocorrem no Rio Grande do Sul.

Pedro Valentim (Bauru, SP)

Eu compreendo as críticas, mas acho que o pessoal não compreendeu bem a charge. O autor justamente quis transmitir uma mensagem triste e de desesperança do sofrido povo gaúcho que nem chorar mais pode. Uma crítica social apurada, mas pelo visto difícil para compreensão neste mundo tão binário.

Antônio Ricardo Miranda Júnior (São Paulo, SP)

A Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS) manifesta a sua profunda tristeza e indignação em relação à charge de Jean Galvão, publicada pela Folha. O RS vive a maior calamidade pública de sua história e chora a perda das vidas que, infelizmente, não conseguiu salvar. Dentro dos limites da liberdade de expressão que tanto prezamos, manifestamos nosso repúdio à charge. Hoje, só há dois sentimentos possíveis: empatia e solidariedade, que não foram representados na ilustração.

João Ricardo Santos Tavares, presidente da Associação do Ministério Público do RS (Porto Alegre, RS)

Resposta do chargista Jean Galvão A charge sobre a tragédia das chuvas não teve o efeito que eu pretendia. Significa que falhei na comunicação do desenho. Muitos pensam que charge é sinônimo de piada, por isso a interpretação apressada. Mas charge não é piada, deboche ou meme. Sua natureza é provocar a reflexão. Essa charge é séria e triste: uma família desabrigada, sobre o teto de sua casa alagada. Neste momento, dei voz à inocência da menina, que entende que cada gota a mais que cai do céu agrava a situação. Até uma gota de lágrima. Minhas sinceras desculpas a quem se ofendeu.

Tragédia no RS

“Eduardo Leite diz que RS precisará de ‘Plano Marshall’ após chuvas” (Cotidiano, 4/5). São as mudanças climáticas, na verdade o sul do país tende a ser muito chuvoso e o restante do país, quente e seco. Deveria fazer plano para enchentes ou diques para conter esse tipo de problema que, infelizmente, será “o novo normal”.

Marcelo Barbosa (Campo Grande, MS)

Acho excelente a ideia de um plano Marshall, mas não posso deixar de registrar como os idólatras do neoliberalismo se esquecem logo do “mercado resolve tudo” e correm para o papai Estado quando bate o desespero. Pena que tenhamos que chegar a esse nível de tragédia para acordarem.

Paulo Roberto da Costa Euligio (São José, SC)

“Lula sobrevoa Porto Alegre ao lado de Lira, Pacheco e Leite” (Cotidiano, 5/5). A diferença é gritante. Não sou eleitor do PT, mas sei reconhecer o que é certo ou errado. Cuidado com as pessoas é o que importa nesse momento tão difícil.

Lourival Vieira (São Paulo, SP)

Parece muito mais propaganda do PT que de fato tentar ajudar quem precisa… Foi assim também nas delegações internacionais do presidente, onde o avião do presidente ficou lotado de políticos que passearam às custas do povo.

Luis Fernandes (Petrópolis, RJ)

Novos tempos

“Meus amigos estão envelhecendo” (Giovana Madalosso, 5/5). A balada perde a graça, mas a conversa fica muito interessante.

Chiara Gonçalves (São João da Boa Vista, SP)

Envelhecer pode nos levar a ampliar a capacidade de estar no mundo, nos autoconhecendo mais e tendo um propósito para além de nossos umbigos. Nesse mundo cada dia mais fugaz, estarmos atentas ao que nutre corpo, mente e espírito; cultivar vínculos verdadeiros e saber que somos responsáveis por nós mesmas definem a qualidade da nossa longevidade.

Maria Isabel Carvalho (Salvador, BA)

Mercado automotivo

“Ford não descarta voltar a produzir no Brasil se eletrificação evoluir, diz executivo” (Mercado, 3/5). Quem precisa de quem? Acho que o mercado potencial do Brasil é mais atrativo do que a suposta necessidade do Brasil em ter a marca por aqui novamente. Ela foi importante, mas teve um enorme benefício por muitos anos na reserva de mercado que o governo deu a ela e à GM e VW, além de não ter possibilitado o desenvolvimento de uma indústria nacional.

Mauro Tadeu Almeida Moraes (Curitiba, PR)

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