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‘Estou correndo atrás de aumentar o sarrafo’, diz Roberto Medina

A experiência bem-sucedida da primeira edição do The Town, em setembro, jogou lá para cima as expectativas de Roberto Medina em relação ao próximo Rock in Rio, em 2024. Idealizador dos festivais, ele afirma que sentiu aumentar a responsabilidade após o sucesso do evento em São Paulo e que agora se desafia para fazer da edição que celebrará os 40 anos do RiR a maior de todas.
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— Estou correndo atrás de aumentar o sarrafo, porque, quando a gente acha que está tudo bem, começa a declinar. O próximo Rock in Rio vai ter que ser melhor que o The Town — diz Medina.
O pontapé será dado no réveillon de Copacabana, quando um show de drones, ao som de orquestra sinfônica, marcará a contagem regressiva para a data do festival. Está tudo combinado com a prefeitura que, juntamente ao Estado do Rio, deu ao Rock in Rio, em 2022, o título de patrimônio cultural imaterial da cidade.
Looks que unem estilo e conforto para inspirar as produções do Rock in Rio
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Lorenna veste camisa Mixed, R$ 1.150 (@mixed_brazil); bolero Erika Facuri, R$ 1.099 (@erikacfacuri); e saia Aline Rocha, R$ 1.190 (@alinerochabrand). Dion usa blusa, R$ 289, e short, R$ 259, ambos Casa 5 (@casa5concept); e jaqueta Erika Facuri, R$ 1.129 — Foto: Divulgação/Ricardo Penna
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Lorenna veste cropped Rock in Rio, R$ 150 (loja.rockinrio.com); short Dress To, R$ 59 (@dressto); jaqueta George Azevedo, R$ 980 (@georgeazevedo.art): óculos Dita Eyewear, R$ 590 (@ditaeyewear); e tênis Schutz, R$ 490 (@schutzoficial) — Foto: Divulgação/Ricardo Penna
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Dion usa suéter rosa Ebahn, R$ 1.340 (@ebahnclo); bermuda Dress To, R$ 289 ; jaqueta Doct, R$ 279 (@doctoficial); e óculos Rayban, R$ 545 (@raybanriosul). Matheus veste jaqueta Rock in Rio, R$ 490; e bermuda Youcom, R$ 139 (@lojayoucom). Lorenna usa jaqueta Lobb, R$ 559 (@conceitolobb); e saia Ebahn, R$ 1.762 — Foto: Divulgação/Ricardo Penna
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Lorenna usa suéter Milà Tricot, R$ 420 (@mila_tricot); bermuda Lorena Campelo, R$ 459 (@lorenacampellocollection); quimono Ricardo Pinto, R$ 2.850 (@art.ricardopinto); e galocha Schutz, R$ 690. Matheus veste moletom Casa 5, R$ 289 ; jaqueta Doct, R$ 299; calça Tommy Hilfiger, R$ 1.269 (@tommyhilfiger); e tênis Vert, R$ 560 (@vert_shoes) — Foto: Divulgação/Ricardo Penna
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Lorenna usa vestido Triton, R$ 359 (@tritonoficial); corselet Leo Pinheiro, R$ 230 (#styleleopi); e colar Ebahn, R$ 215 (@ebahnclo); Matheus veste camiseta Triton, R$ (@tritonoficial); macacão casa 5, R$ 289 (@casa5concept); e botas Timberland, R$ 589 (@worldofboots.com.br) — Foto: Divulgação/Ricardo Penna
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Matheus usa camisa, R$ 549, camiseta R$ 249, e tênis, R$ 699, tudo Reserva (@reserva); cinto Riachuelo, R$ 49 (@riachuelo); jeans Forum, R$ 607 (@forumoficial); Dion veste camiseta Youcom, R$ 79 (@lojayoucom); colete George Azevedo, R$ (@georgeazevedoart); calça Triton, R$ 494 (@tritonoficial); e tênis Vert, R$ 740 (@vert_shoes
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Lorenna aposta em vestido Bianca Gibbon, R$ 649 (@bgbiancagibbon); óculos Leo Pinheiro, R$ 120 (@styleleopi); e galochas Schutz, R$ 690 (@schutzoficial); Ele investe na jaqueta Doct, R$ 319 (@doctoficial); corselet Leo Pinheiro, R$ 350 (@styleleopi); kilt Via Boho, R$ 197 (@lojaviaboho); e jeans Riachuelo, R$ 149 (@riachuelo — Foto: Divulgação/Ricardo Penna
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Lorena veste trench coat, R$ 685, blusa cropped, R$ 345, e calça R$ 585. Tudo Erica Rosa (@ericarosa_oficial); e tênis Schutz, R$ 490 (@schutzoficial); Dion usa camisa Triton, R$ (tritonoficial); bermuda Ebahn, R$ 671 (@ebahnclo); óculos Dito Eyewear, R$ 790 (@ditoeyewear); e tênis Vert, R$ 560 (@vert_shoes) — Foto: Divulgação/Ricardo Penna
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Ela usa regata Rock in Rio, R$ 179 (loja.rockinrio.com); saia Camila de Zorzi, R$ 930 (@camiladezorzibrand); e rasteira Via Boho, R$ 215 (@viaboho); Matheus veste corta-vento Tommy Hilfiger, R$ 1.699 (@tommyhilfiger); camiseta Youcom, R$ 89 (@lojayoucom); bermuda Colcci, R$ 449 (@colccioficial), bucket Rock in Rio, R$ 95 (loja.rockinrio.com); e botas Timberland, R$ 589 (@worldofboots.com.br); e Dion usa camiseta, R$ 1567, e calça, R$ 2.550, ambos Carol Rossato (@carolrossatooficial); óculos Dito Eyewear, R$ 890 (@ditoeyewear); pochete Colcci Sports, R$ 329, (@colccisport); e tênis Reserva, R$ 699 (@reserva — Foto: Divulgação/Ricardo Penna
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Diva Disco: olhos com sombra Frost numa releitura do mood anos 80 que está em alta. Paleta de Sombras Mac Art Library it’s Designer Beleza: Bibiana Rodrigues & Diego Aucky, maquiadores e cabeleireiros do Werner Maison. Modelo: Keren Silveira — Foto: Divulgação
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Delineado preto geométrico fashionista inspirado nos desfiles de Moda com música. Item de Make: lápis delineador à prova d’água Anastasia Beverly Hills na cor preto. Beleza: Bibiana Rodrigues & Diego Aucky, maquiadores e cabeleireiros do Werner Maison. Modelo: Beatriz Forti — Foto: Divulgação/Werner Maison
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Referência para quem gosta de make mais sutil e delicad com um toque delicado de brilho. Item de Make: Sombra Sparkling Prata e cristais para decoração de unhas aplicados como delineador. Beleza: Bibiana Rodrigues & Diego Aucky, maquiadores e cabeleireiros do Werner Maison. Modelo: Nina Dolabella — Foto: Divulgação/Werner Maison
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Todas as tribos estão representadas no megafestival de música
Ao longo do próximo ano, para celebrar as quatro décadas do evento, o festival realizará uma megaexposição com memorabilia e outras partes dessa história. Tecnologia avançada também será usada para projetar o RiR daqui a dez anos, segundo seu idealizador:
— A exposição começa em 1985, acompanha a história com os objetos, e chega numa maquete em 3D da Cidade do Rock daqui a dez anos. Quero antecipar o futuro na cabeça das pessoas.
Entre os sonhos que povoam a cachola de Medina, estão o de um estacionamento para carros voadores — o Rock in Rio 2024, aliás, já contará com protótipo —, um monorail no entorno da região e um teleférico dentro do RiR, que levará o público de uma área para outra.
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Ele também pensa em um projeto que, a partir de alta tecnologia, mantenha uma programação permanente na Cidade do Rock o ano todo:
— Com a realidade aumentada, podemos oferecer shows em holografia em dias que não tiver Rock in Rio. O Rio não pode ficar ancorado apenas no carnaval e no Rock in Rio, tem que ter uma massa de atrações que faça dele um destino turístico o ano inteiro.
Para Medina, a cidade precisa explorar melhor seus atributos naturais.
— Nunca vamos competir com São Paulo no quesito dinheiro, mas com beleza natural — diz. — É preciso projeto que transforme nossas belezas em dinheiro. O Rio está pronto, o pôr do sol é de graça.
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Semana passada, com os episódios de violência que culminaram com mais de 30 ônibus incendiados, o empresário chegou a questionar o próprio otimismo.
— Uma amiga me ligou dizendo que o Rio não tinha jeito. Respondi: “É mesmo, não tem”. Dez minutos depois, ela mandou uma mensagem dizendo que eu não podia falar aquilo. Queria ouvir de mim que a cidade tem jeito, sim. E acho que tem.
Afinal, se ele não tivesse sonhando lá em 1985, ano de estreia do Rock in Rio…
— Hoje estou falando de carro voador, mas isso é menos disruptivo do que o que fizemos em 1985. Uma época em que não conseguíamos falar por telefone, tinha que ser Telex — conta. — Era terra arrasada, e eu tinha convicção de um projeto audacioso e do potencial do Rio. Pus o bloco na rua. Não é talento, mas capacidade de resistir, ser resiliente. É essa vontade que temos que despertar, apesar de tudo.
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Um musical sob direção de Charles Möeller e Zé Ricardo, nome por trás do Palco Sunset, vai circular por teatros de Rio e São Paulo, contando a história do RiR nesses 40 anos. O espetáculo tem como inspiração o Rio, que servirá de centro para a narrativa. O festival lançará ainda um table book com fotos, histórias e curiosidades sobre o evento.
Quando os portões se abrirem na Cidade do Rock, em setembro, o público vai se deparar com um Palco Sunset em pé de igualdade (em relação à boca de cena) com o Palco Mundo. Ou seja, o festival contará com dois palcos principais. Mérito da música brasileira, que tem atraído tanta gente quanto atrações gringas.
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Prova do sucesso do Sunset foi que, na edição passada, o show de Ludmilla arrastou, praticamente, toda a multidão que estava no Palco Mundo. A cantora é, até agora, a única atração confirmada para 2024.
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Medina não descarta a presença de Bruno Mars, sucesso absoluto do The Town — mas também não confirma. As portas para o sertanejo, gênero musical que parte do público cobra ver no line up, também não estão fechadas.
— Convidei Luan Santana para assistir comigo ao The Town. Ele foi. Conversamos sobre a vida, mas ainda não sobre esse assunto. Por enquanto, a gente está namorando — define Medina. — Se avaliar, sempre abrimos espaço para todos os estilos: axé, metal, pop, new wave, jazz, MPB. A filosofia não mudou, a ideia é de juntar.
União será o mote do Global Village, nova área que já estreia grandiosa, propondo uma narrativa sobre a necessidade de paz entre os povos.
—Vou buscar grupos palestinos e israelenses para se apresentarem. A gente é uma coisa só, quero trazer essa mensagem. E a música tem a capacidade de unir os diferentes — diz Medina. — Quero desligar tudo, som, telefones, durante três minutos por dia, para propor essa reflexão.