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Gaciba analisa polêmicas em Fluminense x Vasco e detona postura dos atletas

Fluminense e Vasco empataram por 0 a 0, na última quarta-feira (14), no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. O clássico foi marcado por polêmicas de arbitragem, e Leonardo Gaciba, ex-árbitro e atual analista da função nos canais ESPN, esmiuçou todas as decisões de Bruno Mota Correia.

Durante o SportsCenter, Gaciba afirmou que o impedimento de David foi bem assinalado e elogiou a postura do árbitro em não mudar de opinião ao ir ao VAR para analisar um possível pênalti para o Cruzmaltino em toque de mão de Cano após cobrança de falta de Payet.

“Esse é o gol anulado. Seguiu o protocolo, o árbitro assistente número 2 marcou o impedimento no campo, que foi confirmado pelo árbitro de vídeo. Ele demorou quase um minuto para fazer a linha. O que aconteceu na jogada? O atacante está com os pés no campo de defesa, mas está em desequilíbrio. O que vale é a parte aérea ou terrestre do jogador. A linha foi traçada no ombro e deu que estava adiantado. Não deve passar de 20 cm em relação ao penúltimo defensor do Fluminense. Ou seja, a decisão de campo foi confirmada. Temos que confiar na tecnologia, por mais que, a mim, ficou uma dúvida. Por que essa linha não foi feita pela câmera 1? Talvez o árbitro de vídeo não conseguisse pegar o momento do passe a colocação do jogador. Pela tecnologia, a linha vermelha ficou na frente da azul, consequentemente o impedimento foi marcado. Na Inglaterra, daria a mesma linha, porque elas se tocaram, e o gol seria validado.”

“Na minha opinião, equívoco total do Carlos Braga em chamar o Bruno para dar uma olhada, e a personalidade do Bruno muito grande ao observar a imagem. Lembro que, historicamente, 15% das decisões são mantidas após serem chamados na área de revisão. É raro os árbitros manterem sua decisão. Por todas as imagens que vi, não concordo com o diretor do Vasco (Mattos) que a bola passaria. Pelas imagens que observei, essa bola não passaria. O Cano está com os braços na frente do rosto, não precisa estar junto, próximo ou longe do corpo. O negócio é ampliar o espaço corporal. Se ele coloca o braço ao lado da cabeça, e a bola fosse ao gol, a penalidade teria que ser marcada e o cartão amarelo aplicado. Nesse caso específico, ele ergue os braços para proteger o rosto. Bateria no peito ou no próprio rosto, e essa bola não passaria. Acho que a decisão é correta da não marcação da penalidade”, completou.

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Fluminense e Vasco empataram em 0 a 0 no Campeonato Carioca

Em seguida, Gaciba fez uma crítica à postura dos jogadores das duas equipes que, segundo ele, ao tentarem ‘ludibriar’ o árbitro Bruno Mota Correia ajudaram a ‘esquentar’ a partida, aumentando a quantidade de cartões aplicados pelo dono do apito, gerando a perda do controle disciplinar.

“O Bruno é um árbitro muito jovem, está aprendendo. Para começar, já começa tudo errado no Rio de Janeiro. Os árbitros precisam dos carimbos dos clubes para entrar em campo. O dia que clube começa a escolher árbitro que vai apitar o jogo, começa tudo errado. Os jogadores não colaboraram de jeito nenhum. Era todo mundo querendo levar vantagem, ludibriar. Ele sentiu isso. Começou a largar os cartões, os cartões não falavam mais, não passavam mais mensagens, ele perde o controle disciplinar. O lance que origina as duas expulsões, o André dá uma trombada no jogador do Vasco sem bola e ele já tinha cartão amarelo. Uma trombada com o ombro que pega no peito do jogador do Vasco, que cai no chão com a mão no rosto. Em quem confiar? Essa pergunta que tem que se fazer ao jogador brasileiro. Que confiança que os árbitros têm no jogador brasileiro? Ninguém colabora, todo mundo quer levar vantagem”, disparou.

“A grande verdade é que, um menino, um árbitro jovem, promissor, perdeu o controle disciplina quando não teve nenhum tipo de ajuda dos clubes. As expulsões é um retrato do futebol brasileiro. Os dois jogadores trocam tapas, empurrões, o árbitro pega e apresenta dois vermelhos. Aí é hilário. Os jogadores do Vasco segurando o expulso do Fluminense para que ele não saísse do campo com o jogador do Vasco. Até o momentos dos vermelhos, estavam trocando tapas e empurrões. A partir do vermelho, se juntaram para tentar anular a expulsão. Por favor, né? Mais de 45 mil pessoas no Maracanã para assistir futebol, não ver o que vimos no segundo tempo. Fica aqui minha observação e crítica construtiva.”

O resultado complica a vida do Vasco na Taça Guanabara. Na colocação, com 13 pontos, o Gigante está a 5 do líder Flamengo. A próxima partida do Gigante da Colina será no domingo (18), às 16h (de Brasília), contra o Botafogo no Estádio Nilton Santos.

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