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veja os enredos das escolas do Grupo Especial que voltam à Sapucaí
Seis escolas de samba voltam a iluminar a Marquês de Sapucaí na noite deste sábado para o Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro. As agremiações foram as primeiras colocadas desde ano e vão cruzar novamente a Avenida, a partir das 22h. A primeira delas será a Vila Isabel, que ficou em sexto lugar, seguida pela Portela, Salgueiro, Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense e, a campeã do carnaval 2024, Unidos do Viradouro. Com diferentes fontes de inspiração, relembre os enredos de cada delas.
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Enredo: “Gbalá – Viagem ao Templo da Criação”
A azul e branco reeditou o enredo de 1993 que tem como base uma “mágica narrativa de matriz yorubá” que reflete sobre o mundo desviado de seus propósitos iniciais a partir da ganância que toma conta da humanidade. A salvação? Levar as crianças de todo o planeta até o Templo da Criação para que elas possam conhecer o mundo em sua forma original, tal qual fora concebido. Essa seria a chave para salvar o planeta e seu criador: “a “criança é esperança de Oxalá”.
Originalmente, o enredo foi criado pelo carnavalesco Oswaldo Jardim (1960-2003). Agora, a reedição voltou pelas mãos do carnavalesco Paulo Barros.
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Enredo: “Um defeito de cor”
A partir do romance homônimo de Ana Maria Gonçalves, a Portela levou para a Avenida uma reflexão sobre a história das “negras mães de todos nós”. Pela trajetória de uma matriarca negra, a escola narra “a busca pelo sentido” da existência dos negros no Brasil. As perguntas que o enredo faz são: “Por que somos? Por que assim fazemos? Por quem lutamos? Em memória do que?”.
A azul e branco foi premiada no Estandarte de Ouro como melhor escola e enredo. Os jurados, durante a votação, destacaram a emoção que o desfile passou. A agremiação apresentou a história de mulheres fortes, como Luiza Mahim, mãe de Luiz Gama. Um dos pontos altos foi a homenagem às mães de vítimas da violência. Ao todo 16 mulheres vieram no último carro, entre elas Marinete Franco, mãe da vereadora Marielle Franco e Ana Paula Oliveira, mãe de Jhonata Oliveira. Todas levaram objetos, como camisetas com fotos que lembravam seis filhos e exibiram durante a passagem da escola.